A semana foi marcada por celebrações e reflexões em Itapeva. A prefeita Coronel Adriana Duch e o presidente da Câmara Municipal Marinho Nishiyama comemoraram um ano das eleições de 2024 — pleito que os conduziu à liderança do Executivo e Legislativo até 2027. De lá para cá, muita coisa aconteceu: obras, conquistas e também críticas, muitas críticas, naturais em qualquer gestão pública.
Mas há algo que chama atenção. Mesmo diante de ações, ainda é comum ver pessoas “torcendo contra”, como se o fracasso de uma administração representasse algum tipo de vitória pessoal. Esquecem-se de um ponto essencial: estamos todos no mesmo barco. Se ele afundar, não é apenas o governo que perde — é a cidade inteira.
Cobrar dos governantes é não apenas válido, mas necessário. A crítica construtiva fortalece a democracia e aprimora o serviço público. Porém, é igualmente importante torcer para que dê certo, reconhecer o que está funcionando e compreender que o sucesso da gestão é o sucesso de todos nós, cidadãos itapevenses.
Nos últimos dias, também chamou atenção o uso da tribuna por alguns vereadores que parecem enxergar nela um palanque político antecipado. Já há quem vislumbre a cadeira do Executivo e alguns cidadãos, empolgados, declarem: “é o nosso próximo prefeito(a)”. Mas calma, gente… ainda há mais de três anos até lá. E, convenhamos, discursos bonitos e promessas encantadoras já vimos de sobra.
É tempo de menos vaidade e mais união. De somar forças por uma Itapeva que cresce, se transforma e precisa de todos nós remando na mesma direção. Porque, no fim das contas, o destino deste barco chamado Itapeva depende da responsabilidade de cada um – se inclua nisso também.