Hoje eu pretendia abordar um tema externo ao Brasil. No entanto, fatos que ocorreram nas últimas semanas e na data em que estou escrevendo esse texto, “batizaram” o combustível da espaçonave do astronauta e diminuíram minha esperança de “conversar” com vocês sobre outros assuntos. Até porque é necessário refletirmos muito sobre o que está acontecendo em nosso querido país. Confesso que tenho vergonha de ter a mesma nacionalidade que os personagens que serão citados e acredito que muitos de vocês leitores (as) compartilham desse sentimento comigo.
O coitado do Inácio, da Arca (leiam a crônica da edição passada), no dia 18 de julho, retirou o Brasil da Aliança Internacional em Memória ao Holocausto. Isso mesmo, com tal atitude, deixou um recado ao mundo: “O Brasil está ‘cag….do’ para os 6 milhões de judeus assassinados pelo Eixo Nazista. E nosso país também não ‘dá a mínima’ para os descendentes dos falecidos e para os sobreviventes desse evento trágico. Não temos nada a ver com isso, pois somos da esquerda e quem fez isso era da extrema direita. Então não precisamos nos solidarizar com ninguém”. Inácio e sua turma não me representam. Me dá nojo ter que falar sobre isso, mas é necessário. Vocês têm noção que ele deu esse recado ao mundo em nome de todos (as) os (as) brasileiros (as), quer concordemos ou não? Ele é o Presidente da República.
Narrada conduta de nosso governante mor, foi acompanhada dias depois, mais precisamente em 05 de agosto (data em que estou digitando esse texto), com o mesmo afirmando em reunião do Conselho Nacional de Segurança Alimentar, que deseja implantar o Socialismo no Brasil.
Bom, que ele defende o Socialismo e o Comunismo, todo mundo já sabe. Pode haver até algum país que maquiou ou ainda faz maquilagem sobre isso, mas nenhum povo sob regime socialista ou comunista é feliz ou progride. O que acontece é que as pessoas nesses regimes são “compradas”, compulsoriamente, com programas governamentais que as sustentam e não incentivam elas a serem autossustentáveis.
No Socialismo, o governo mantém as rédeas do povo e todo o excedente produzido ou conquistado por uma pessoa, tem que ser dividido com outro indivíduo ou na falta de alguém, com o próprio governo: se tu tens dois carros conquistados com seu suor, um é seu e o outro o governo toma e dá para uma pessoa que você nem conhece ou para ele próprio. No Comunismo, nada é de ninguém e tudo é do governo. Todo mundo trabalha de alguma forma para o governo. A moradia em que a pessoa reside é do governo. O alimento produzido pelos agricultores é do governo. E você compra a comida e a roupa do governo. A pessoa não pode nem ter religião, que, qualquer que seja, é proibida neste regime, porque nele, qualquer entidade ou Deus é menor que a ideologia do “comum” (é terrível ter que digitar isso). Mas o líder de um governo socialista ou comunista pode usar um par de sapatenis que custa mais de R$ 20 mil! Irônico, não é?
Já no dia 30 de julho, num evento esportivo, o careca mimado que não gosta do som do “trompete” (me perdoem o trocadilho com a palavra), mostrou o dedo do meio para alguém ou para algumas pessoas, não se sabe. Conduta horrível para quem atua no mais alto escalão do Poder Judiciário brasileiro. No Código Penal do Brasil, em seu Art. 233, é dito que praticar ato obsceno em lugar público ou aberto ou exposto ao público pode ser penalizado com detenção de três meses a um ano, ou multa. Pois é, vindo de um magistrado, uma atitude como essa não é de se esperar.
Aliás, não esperamos isso de ninguém. E o incrível e lamentável é que quem tem um pouco de poder nas mãos não “levanta essa lebre”. O dedo do meio foi mostrado claramente para o povo brasileiro. Recado deixado com a imagem: “eu mando nesse país e faço o que quiser, seus manés!”
É muito, mas muuuuito triste e desgastante ter que abordar temas assim. Mas como cidadão que sou, me sinto na obrigação de fazer isso e jamais vou me calar.
Apesar dessas duas pessoas supracitadas, paz e bem a todos!
Deixo aqui, antecipadamente, o meu sincero desejo de parabéns a todos os pais, de sangue ou não, mães, avôs, avós, irmãos e irmãs que fazem o papel de pais!
Até a próxima.