Na semana anterior, os Estados Unidos da América (EUA) enviaram à costa da Venezuela 3 navios de guerra, com cerca de 4.000 marinheiros e fuzileiros prontos para travar uma batalha contra as forças armadas daquele país: uma nação que vive sob um regime ditatorial e pseudopopular, comandada por um autocrata, Nicolas Maduro, que disfarça eleições e está desde 2012 maltratando sua população com corrupção, miséria e a intermediação de tráfico de drogas. Essa mesma pessoa foi recebida com brindes, festa e tapete vermelho em Brasília, a capital de nosso querido Brasil por nosso demagogo Presidente da República.
Pupilo de Hugo Chaves, um bolivariano que idolatrava Fidel Castro e Che Guevara (ambos revolucionários em Cuba e assassinos diretos e/ou indiretos de milhares de pessoas), Maduro era militante da Liga Socialista da Venezuela. Chegou a antecipar a data de Natal, em 2024, para o mês de outubro, para o mesmo dia em que um opositor foi preso. Defende o Hamas e outros grupos terroristas pelo mundo e é acusado pelos EUA de envolvimento direto com o tráfico internacional de drogas, tendo uma recompensa de 50 milhões de dólares oferecida para quem o levar até as autoridades americanas. Pois bem, até aqui falamos de um ditador de terno, um político que faz seu povo passar fome e, junto com o governante mor do Brasil, forma a dupla de “maçãs podres no cesto de autoridades” da América Latina, influenciando de forma maléfica em toda a política regional. Entretanto, vamos falar sobre o outro lado dessa moeda agora.
Donald Trump, Presidente dos EUA já mostrou que é ultranacionalista e expansionista. Quer fazer de seu país a todo custo, o centro do planeta. Tudo bem que os EUA são uma potência econômica, mas ele está forçando a barra. E eu nem estou me referindo ao tarifaço que aplicou nos produtos brasileiros, porque na minha visão ele tem esse direito, visto que pode taxar o quanto quiser o que entrar em seu país, se tem como barganhar. Nesse caso cabe a ele aguentar as consequências depois, porque as outras nações também podem aplicar tarifas e taxas sobre os produtos americanos. Também não me refiro à aplicação da Lei Magnistsky, que está restringindo movimentações físicas e financeiras de algumas autoridades brasileiras dentro dos EUA (também acho que ele tem esse direito, até porque as pessoas a quem ele está aplicando essas sanções dizem por si só, com suas atitudes autoritárias aqui no Brasil, se merecem ou não).
Quando eu digo que Trump está forçando a barra, eu me refiro a dois pontos: primeiro, ao envio de navios para a costa venezuelana (que apesar de ser comandada por um monstro, não deve ser ameaçada territorialmente, sendo que não há motivos plausíveis) e, segundo, à tentativa de intermediar um acordo entre Ucrânia e Rússia de forma que a última (a invasora), ganhe território e a primeira (a invadida), tenha parte de seu território tomado por outra nação. E mais: conseguindo esse acordo, com certeza Trump vai querer que empresas americanas recebam benefícios para explorar terras raras “no que sobrar” da Ucrânia. Ou seja, ele quer mostrar a força americana “à fórceps” ao mundo. Só que não estamos mais na década de 1940, onde todos precisavam dos EUA. O que está parecendo é que ele quer ser o “Ditador do Mundo”.
Paz e bem a todos (as)! Até a próxima.