Ao estudarmos um pouco da história recente do mundo, principalmente após a Segunda Guerra Mundial, um assunto foi permanentemente presente até a queda do Muro de Berlim, em novembro de 1989. Tal evento marcou o “fim” (será??) da divisão política e econômica entre o lado ocidental e o lado oriental da Europa. O Ocidente era norteado por princípios econômicos dos Estados Unidos da América (EUA), França e Inglaterra e o Oriente, pela União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), que disseminou o comunismo e o terror naqueles lugares entre 1.922 e 1.991, primeiramente com Lenin, depois com Stalin, Nikita e por fim com Gorbatchov (esse sim colaborou para o fim dessa divisão e da ditadura disfarçada de comunismo na URSS). O assunto que mencionei no início do parágrafo é “Guerra Fria”.

A Guerra Fria trata-se de como os EUA e a URSS encararam o mundo como um lugar onde os dois poderiam viver em “comunhão”, cada um defendendo sua ideologia e “fatiando” o Globo Terrestre em praticamente 2 partes. Porém, caso um dos dois abusasse, ambas as partes tinham (e ainda têm) armas nucleares para desencadear a Terceira Guerra Mundial. Fato é que tanto um como o outro, queriam dominar o mundo, mas com “medinho” do outro. Houve disputas para quem chegava primeiro na Lua; para quem tinha um maior exército; para quem tinha uma melhor economia, et cetera.
Entretanto, mesmo após a queda do Muro de Berlim, onde a maior parte da população mundial pensou: “agora teremos uma época de paz”, a batalha EUA e amiguinhos x URSS (agora Rússia) e camaradas não mudou. Apenas se transformou em algo mais maquiado. Homens de ternos e gravatas negociando o domínio do mundo a todo instante. Vide Putin e Bill Clinton, Putin e George Bush (o filho), Putin e Obama, Putin e Trump e Putin e Biden. O que há de comum nisso tudo? Putin e a obsessão em tornar a Rússia novamente a dominante de uma federação de repúblicas controladas por ela. Já domina disfarçadamente o Irã, a Síria, a Líbia, a Coreia do Norte, a Bielorrússia, entre outros países e está tentando dominar a Ucrânia.
Putin não quer o crescimento da Rússia. Ele quer o poder de tudo o que URSS perdeu, quando o Muro de Berlim foi derrubado pelo povo corajoso da época, com leniência de Gorbatchov. Ele quer ser o novo Stalin, de quem é discípulo assumido. E Trump, por outro lado, também quer ser o “cabecinha de ouro” do mundo.
Sendo assim, a Guerra Fria nunca esfriou. Estava apenas em “banho maria”. Mas a situação atual é preocupante: os EUA retomaram seus testes nucleares, o que não faziam há mais de 3 décadas. A Rússia também está realizando novos testes. E locais como Cazaquistão, Ártico e Pacífico estão sendo contaminados com esses testes. A população desses lugares está tendo exposição à radiação literalmente. Muitas nações não se desarmaram totalmente e, pelo contrário, estão aumentando seu armamento nuclear. Tanto Rússia como EUA possuem ainda mais de 5 mil ogivas nucleares em suas mãos; China tem 600. França e Reino Unido, mais de 200, cada uma. Índia e Paquistão, mais de 150 cada uma. Israel, tem quase 100. E a Coreia do Norte, reduto do menino maluquinho, já possui 50.
A pergunta que faço a vocês leitores (as), para reflexão é: como os políticos (de todas as nações) querem mudar o mundo (está aí a COP-30), se diversos países (os mesmos que pregam o mundo da paz) ainda pensam em ter uma bomba nuclear? Onde está o tão sonhado Admirável Mundo Novo?
Muitos não percebem, mas estamos numa fase de transição obscura, que trará muita tristeza ao planeta e a seus habitantes num futuro não tão distante.
Até a próxima! Paz e bem a todos (as)!








