A história nos ensina que para cada ação há uma reação correspondente. Não estou nem entrando no mérito da Ciência da Física em si, mas abordando situações gerais. Exemplos: se você escova mal os seus dentes, as cáries, além de outros problemas, irão aparecer; se você estuda “mais ou menos” para um vestibular ou um concurso público, sua nota não estará entre as melhores; se você está na floresta, numa trilha, vê uma onça pintada (que já tem o instinto de autodefesa) e grita para ela, caso ela esteja com fome ou com filhotes por perto, ela vai te atacar, ou, se ela estiver “de boa”, vai embora. De qualquer forma, ela reagirá. Acredito que já foi possível para vocês, captar a mensagem central da crônica de hoje.
Portanto, todos (as) sabemos que quando fazemos ou deixamos de fazer, falamos ou deixamos de falar, nosso (a) interlocutor (a) vai reagir ou responder, de alguma maneira, seja ela qual for.
Fato consumado é que nosso atual Presidente da República, assim como o anterior, não tem tino nenhum para relações públicas, quando se trata de interagir com pessoas que não concordam com a sua ideologia política.
Há cerca de uma semana atrás, o Presidente da República dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump, defendeu publicamente o nosso anterior Presidente da República, Jair Bolsonaro, deixando a entender que o governo atual e nosso Poder Judiciário está “caçando as bruxas”, perseguindo-o e culpando J. B. pelo que não fez. Se J. B. fez ou não fez, não nos cabe julgar, porque não temos acesso total ao processo e não tivemos contato com as testemunhas, além do fato de não sermos doutores na lei.
A questão é que Lula ficou “dolorido” com a opinião de Trump, e veio a público dizer que o Brasil não aceita interferência em seus assuntos internos, que o país não aceita ser tutelado. Lula não está errado: assuntos internos (desde que não sejam abusos causados pelo governo de um país contra os direitos humanos de seu povo) não devem ter interferência externa. Mas neste caso, foi apenas uma opinião do americano e não uma interferência. Além disso, Luiz Inácio sabe muito bem que Donald Trump é uma “onça-pintada” bem agressiva. O americano, em retaliação à infeliz declaração de Lula, aplicou uma tarifa de 50% sobre todos os produtos brasileiros que forem exportados para os EUA. Isso afeta diretamente os produtores rurais, as indústrias e os comerciantes do nosso país. Para se ter uma ideia, na sexta-feira, 11 de julho, o Brasil paralisou uma exportação de 1.500 toneladas no setor de pesca para os EUA, devido ao tarifaço de Trump. Diga-se de passagem, todo esse problema desnecessário causado em nossa economia foi gerado somente porque Luiz Inácio abre a boca demais. Se todos (as) sabem que Trump é instável e impulsivo, porque quando ele veio em defesa de Bolsonaro, Lula não ficou quieto? Deixasse o americano falar e dar sua opinião. O que é incoerente em Lula é que quando Maduro, pseudo-presidente e um ditador na Venezuela falava mal de Bolsonaro, aí não era interferência. Para duas situações iguais, duas atitudes diferentes?
Donald Trump está “virado no Jiraya” e arranjando confusão com o mundo todo, seja militar ou economicamente. O tarifaço já foi aplicado em vários países por diversos motivos, mas em relação ao Brasil, poderia ter sido evitado, se Lula deixa-se de lado a raiva que ele tem de Bolsonaro. Falou demais e o tarifaço trumpista entrou na vida de todos os brasileiros.
Paz e bem a todos! Até a próxima.