Existe um conto (criado por este que vos “fala”), no qual um senhor, que se diz ser o salvador, tal como um mentor, do povo que lidera (quem é inteligente, ouve e diz: “já era”) e para tal população a sua lábia reverbera.
Nessa história famigerada, cheia de gente animada, porém alienada, esse indivíduo, chamado Inácio, fala tanto, como se fizesse num livro um prefácio e não importa em que espácio. O homem, também conhecido por apelido de molusco, diz uma coisa e após um deslize brusco, suas palavras cheiram a um chamusco.
Diz a lenda, me entenda, que o Inácio, tão “pacato”, se destacou num sindicato e com isso, como um gato, deu um salto na política, no Brasil, pouco analítica e sem massa crítica. Ele aprendeu que com demagogia, com certeza poderia mal usar uma ou outra ideologia: uma hora o socialismo e em outra o comunismo. O problema é que esse senhor, o tal molusco paz e amor, fala muito sem saber e tão pouco conhecer sobre o que prega: por tal ignorância, escorrega e quando faz isso nega, porque pensa “é em quem está em pé que o povo se apega”.
Com o passar do tempo em sua vida, “coitado”, tão sofrida, Inácio mudou. Banho de loja ganhou, marketing das promessas propagou e à vaga à presidência até pleiteou. E, pasme, um dia, o molusco ganhou.
Fato é que o astuto não está sozinho, nunca esteve. No colarinho os seus truques sempre manteve. Evoluiu, criou alianças, na qual muita gente depositou grandes esperanças. Por isso as chamo de a Arca do Inácio, porque nela há serpente, que dá o bote de repente. Também há lobos, famintos para devorar aposentadorias apetitosas de idosos que ele acha bobos. Essa arca é da pesada, é resistente, ai de quem enfrenta: é considerado intransigente. O “salvador”, com todo meu respeito, vem usando a careca de um opressor, para governar em causas próprias, se sustentar como uma zebra na Etiópia, se defendendo e correndo de leões, que já “acordaram” das ilusões e viram os desfalques de milhões. Ahhh, na arca também há, um plim-plim que diz assim: “tudo de bom é do Inácio e tudo de ruim é do BOnifácio”.
Ondas vem e ondas vão e a grande arca está ali, flutuando e aguentando, apesar de gente boa estar lutando contra tanto desmando. Os ratos que ali estão, fazem cada buracão, do mensalão ao petrolão, que não dá para saber como ainda flutua, feito um papel ao vento na rua. Lá dentro, na arca, tem de tudo: quando eleito, molusco disse “aqui tudo embarca, desde que seja da minha marca, a vermelha”. Aí está o papel da abelha que é polinizar cada eleitor do Brasil, seja com bolsa, com promessa (aliás, cadê a picanha?). Agora me veio à cabeça a aranha. Junto dessa turma toda está a aranha. Ela tem bastante maldade e usa de artimanha.
Para terminar essa história, que se registre em sua memória, que o que aqui escrevo, eu me atrevo, porque acredito na verdadeira democracia e não na demagogia. Nessa arca eu não entro e nunca entrarei. O mundo está em guerra, uma vez aqui eu já falei. E Inácio, ao invés de cuidar do Brasil, pensa apenas em si e em sua turma, porque nosso querido país, para ele é só uma urna.
Fim do conto e ponto.
Paz e bem a todos! Até a próxima.