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Leitura: Conheça o porungo de Angatuba, ouro no Mundial do Queijo, vendido à moda antiga
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Jornal Ita News > Blog > Região > Conheça o porungo de Angatuba, ouro no Mundial do Queijo, vendido à moda antiga
Região

Conheça o porungo de Angatuba, ouro no Mundial do Queijo, vendido à moda antiga

Jornal Ita News
Última atualização: 23 de janeiro de 2025 16:30
Jornal Ita News
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9 min Leitura
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Família Nanico quer que o prêmio seja incentivo para pequenos produtores continuarem em suas terras produzindo alimentos

O queijo porungo de Angatuba (SP) produzido pela Família Nanico há mais de 50 anos, feito artesanalmente com massa filada de leite de vaca cru, conseguiu um feito: ganhou a medalha de ouro no Mundial de Queijo do Brasil 2024. Mas na contramão do mercado, a premiação não mudou a forma de produção, que continua totalmente manual, familiar e pequena, nem foi justificativa para elevar o preço do queijo. E somente quem já era “freguês antigo” ou tem a sorte de encontrar uma peça no mercadinho da cidade, que há tempos já era posto de revenda, degusta essa delícia derivada do leite, que é uma tradição da região sudoeste do Estado de São  Paulo.

“Eu não imaginava que o nosso queijo de família ganharia esse prêmio. Foi uma surpresa que trouxe reconhecimento de que fazemos um produto de qualidade. É um sentimento muito bom e queremos que esse prêmio sirva de inspiração para outras famílias de pequenos produtores continuarem em suas terras produzindo alimentos. Nosso objetivo não é fazer mais e mais queijos para ganhar mais e mais dinheiro. Mas é ensinar a técnica do nosso queijo a produtores de leite interessados e tornar a região sudoeste de São Paulo reconhecida”, resume Jolice Antunes de Toledo Cardoso, que está à frente da produção no Sítio Rainha da Paz ao lado do marido Adnilson Lucio Cardoso e do filho  Denner Henrique Cardoso.

A Família Nanico teria condições para ampliar significativamente a produção. “Graças às melhorias implantadas pelo pessoal da CATI (Coordenadoria de Assistência Técnica Integral) na nossa propriedade, a produção de leite aumentou bastante. Como não damos conta de fazer queijo de todo o leite, o excedente fornecemos para um laticínio. Para ampliar a produção, precisaríamos de mão-de-obra de fora e queremos que esse negócio fique em família, como era na época dos meus avós que, assim como meus pais, tinham no queijo complementação de renda da lavoura. A gente ia para cidade, de casa em casa, oferecendo nosso produto. Hoje, com o reconhecimento que conquistamos, principalmente agora depois dessa medalha de ouro, nem conseguimos atender todas as encomendas”, conta.

A premiação do porungo Família Nanico em muito se deve ao trabalho dos assistentes agropecuários da CATI Regional de Itapetininga, que em 2023 começaram o acompanhamento da propriedade dentro do projeto que visa a viabilidade econômica da atividade leiteira em pequenas propriedades. “Começamos pela coleta e análises de solo da propriedade, seguindo para a recuperação de um pasto rotacionado de capim mombaça e a recomendação de plantio e adubação do milho para ensilagem. São ações para produzir alimentos de qualidade para o rebanho durante todo o ano”, conta a zootecnista e assistente agropecuária Ana Paula Roque, da CATI de Itapetininga.

Ao reconhecer a qualidade do queijo porungo, Ana Paula, que também é Líder do Grupo Técnico de Pecuária Leiteira da CATI no Estado de São Paulo,  incentivou Jolice a participar do campeonato. Concorrendo com mais de 2.000 queijos, do Brasil e de outros países, o porungo Família Nanico levou a medalha de ouro. Como ninguém da família de Jolice pode estar presente ao evento, foi Ana Paula a representante do queijo no concurso. “Após a premiação, seguimos com ajustes no planejamento da alimentação para aumentar a produção de leite. E foi preciso incluir no sistema de produção algumas áreas de pastagem degradada que estavam improdutivas na propriedade. Para isso, foi utilizado o recurso do FEAP Pagamento por Serviços Ambientais – Berços D`Água, que permitiu que a família recuperasse a área com práticas de manejo de conservação de solo e água e corrigisse a fertilidade do solo”, conta Ana Paula.

Outra colaboração importante para a produção de leite de qualidade no Sítio Rainha da Paz é do assistente agropecuário e veterinário Marcelo Ament Giuliani dos Santos. “Ele nos dá assistência técnica relativa à reprodução das vacas, inclusive fazendo a ultrassonagrafia dos animais e nos repassando todas as orientações necessárias, principalmente a meu filho que, inclusive, já fez curso e já aprendeu a inseminar as vacas”, conta Jolice.

Com todas essas ações executadas, a produção de leite dobrou. “Leite de qualidade, produzido com boas práticas de higiene de ordenha, respeito ao bem-estar animal e ao consumidor dos queijos  deliciosos que a Família Nanico produz”, completa a assistente agropecuária Ana Paula. Jolice, por sua vez, acrescenta que a assistência técnica também a ajudou a profissionalizar o negócio do ponto de vista contábil. “Eu não sabia quanto ganhava com os queijos, qual era o custo. Com a orientação da CATI, agora tudo é planilhado e planejado”, afirma.

Nome “Nanico”

O nome do queijo, “Família Nanico’, é uma homenagem ao pai de Jolice. “Meu pai, José, já falecido, era conhecido por Nanico. Embora quem sempre tirasse o leite e fizesse o queijo fosse minha mãe, o queijo ficou conhecido como do ‘Nanico’. Quando estávamos no processo para obter o selo de inspeção municipal aqui de Angatuba, seguimos com o nome ‘Família Nanico’, que está no rótulo do nosso queijo”, detalha. Atualmente, a produção é de 36 queijos por dia, que levam, em média, nove litros de leite cada um. O quilo do porungo é vendido, atualmente, por R$ 45,00.

 

Como é produzido

A produção do queijo porungo é complexa: o leite coalhado é trabalhado em água quente, sendo dobrado e esticado muitas vezes até adquirir a consistência e elasticidade desejadas e a forma que se parece com a porunga, fruto da Lagenariasiceraria. O resultado é um queijo de textura firme e sabor marcante, que dispensa refrigeração. “Antigamente não tínhamos energia elétrica. Então não havia geladeira. O queijo era pendurado pelo pescocinho para ventilar e, assim, durar mais tempo. No rótulo do nosso queijo consta que a duração de prateleira é de 15 dias, mas é mais. Minha filha, que é engenheira de alimentos pela UFSCar e pesquisou a durabilidade do nosso porungo, chegou à conclusão que chega a 40 dias na prateleira”, afirma.  

 

Papel dos assistentes agropecuários

Os assistentes agropecuários da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo desempenham um papel de grande importância para o desenvolvimento e sustentabilidade da pecuária leiteira em todo Estado. Com um corpo técnico capacitado, atuam em diversas áreas tanto na extensão rural por meio de assistência técnica a campo, palestras, cursos, dias de campo, crédito rural quanto realizando registros e fiscalizações. A pecuária leiteira está presente em praticamente todos os municípios do Estado, sendo executada em sua maioria em pequenas e médias propriedades, onde a atividade é a principal fonte de renda. Nesse sentido, o principal objetivo do atendimento é o alcance da viabilidade econômica da atividade leiteira nas propriedades, que depende da aplicação de uma série de medidas e práticas de manejo. Entre elas, destacam-se a escrituração zootécnica e econômica e os manejos de pastagens, nutricional, sanitário e reprodutivo.

Serviço

Mais sobre o queijo porungo Família Nanico em @jolicecardoso

Fotos: Ana Paula Roque.

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